Resolvi publicar aqui a introdução do meu ensaio sobre educação ambiental a ser entregue à disciplina de Pesquisa em Psicologia Social. Tenho tentado não perder meus "surtos" criativos e reaproveitá-los ao máximo. Assim, mantemos o Bubbles in the Water atualizado.
A educação ambiental começa a ter destaque e tomar grande corpo em um momento de crise ambiental generalizada. Mesmo que a idéia e a necessidade da educação ambiental tenham surgido no início dos anos 70, sua aplicação não tem sido efetiva e muito menos adequada. A educação ambiental continua sendo tratada de forma que se pareça com uma gestão ambiental, onde existem regras a serem seguidas, atos a serem feitos e limitados a uma visão não-democrática e sim de cumprimento de deveres de acordo com uma suposta etiqueta ecológica.
É o momento da reapropriação da real educação ambiental como um exercício de cidadania, onde as pessoas percebam que são elas as transformadoras e reguladoras do ambiente, todas as pessoas e não apenas o Estado, as grandes indústrias ou grandes empresas. Com um posicionamento democrático de organização e não na centralização do poder causando opressão em muitos por poucos. Pois quando colocamos o meio ambiente como referência, percebemos que todos compartilham este meio e, portanto, todos são responsáveis. Através da democracia e da participação nas ações possíveis da real educação ambiental constituindo cidadãos que possam se sentir empoderados e capazes de construir sua realidade ambiental. E a partir daí, perceberem que são responsáveis por suas vidas e que no exercício da cidadania e no exercício de viver organizem-se para uma mudança positiva, consciente dos atos feitos e das respostas a estes atos.
Essa conscientização do poder humano é possível devido ao acúmulo de conhecimento e acessibilidade facilitada na contemporaneidade, onde a tecnologia e a informação são capazes de fornecer subsídios para apresentação da história e da “formação” de civilizações e seus progressos em tempos de recursos limitados. Na posição historicamente privilegiada em que estamos, com relação ao passado, devemos ter a preocupação da criação de um futuro com equidade, já que mais pessoas têm acesso ao conhecimento, maior deve ser a participação nas decisões de construção do futuro.
2 comentários:
Adorei o text oMá! Continua fazendo isso aqui!bjuss
=D Espero que a prof. também goste....hehehehe
Postar um comentário