Como um banhado pega fogo

O Taim está pegando fogo, é o que escuto em todos os telejornais da região, assi mseparei alumas reportagens que falam a respeito.

Foto : Nauro Junior

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Na área do Banhado do Taim, a vegetação predominante é o junco. Em períodos de estiagem, é comum áreas ficarem totalmente secas. A planta sobrevive, pois a umidade em sua raiz é suficiente para que se desenvolva com o retorno da chuva.

Em casos de incêndio, o vento faz com que as chamas se alastrem na parte superior da planta ressequida. Por isso, mesmo nas áreas em que há água sob o junco, o fogo se espalha, criando a situação de um banhado pegando fogo

extraído de: Zero Hora (31/1/2008)

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A Planície Costeira do Rio Grande do Sul apresenta áreas de grande expressão no contexto ambiental do extremo sul do Brasil, originada pelos avanços e recuos do mar. Na região salientamos o Banhado do Taim que apresenta diversificados ecossistemas estando representados pelos banhados, praias lagunares e marinhas, lagoas, pântanos, campos, cordão de dunas e campo de dunas. Diante dessa variedade ambiental poderemos apreciar várias espécies animais como: João de barro, tartarugas, tuco-tuco, capivaras, ratão do banhado, jacaré e abundante ave-fauna. A flora igualmente variada apresenta: figueiras, corticeiras, quaresmeiras, orquídeas, bromélias, cactos, juncos e aguapés. A cultura local está intimamente ligada com o ambiente, as comunidades buscam a sobrevivência através da pesca e no manuseio do campo (agricultura ou pecuária).

O Taim é o quarto distrito da cidade de Rio Grande, o nome tem origem na alteração da expressão "Tai Moing", que tem versão "cousa pequena em que penso". Estudos históricos comprovam a ocupação humana no Taim por índios charruas e minuanos sendo ainda rota migratória de índios guaranis, podendo ser constatado através de vestígios materiais devido ao grande número de sítios arqueológicos da região.

A sede da vila do Taim é conhecida popularmente por "Capilha", que é simplesmente uma aldeia composta por algumas choupanas e pequeníssima capela. Quanto a lagoa Mirim, podemos destacar que é o segundo maior corpo de água do Brasil de características lacustres. Trata-se de uma lagoa barrada, interligada a laguna dos Patos pelo canal São Gonçalo, onde encontramos um grande terraço lagunar eólico. Na vila do Taim ainda encontramos, a única linha de falésia viva, na lagoa Mirim, onde se desenvolve um trabalho de erosão lacustre e a formação, por regressão da falésia, de um terraço de abrasão. A frente abrupta da falésia mostra diversos níveis de deposição. Nas últimas duas décadas, a abrasão lacustre e o escoamento pluvial provocaram a regresão da falésia do Taim em 25 metros, deixando no limite a referida igreja.

Estação Ecológica do Taim

A Estação Ecológica do Taim, administrada pelo IBAMA, foi criada em 1978, possuindo uma área de 33.815 hec, situando-se na estreita faixa de terra entre o oceano Atlântico e a lagoa Mirim. O acesso a ESEC Taim se faz através da BR-471, estrada que atravessa longitudinalmente a área da estação, ficando sediada no Km 65 dessa rodovia. O objetivo principal é de proteger um dos principais ecossistemas do país, bem como proporcionar meios para que as universidades e outras instituições possam fazer estudos ecológicos.

Extraído de: Wikipedia

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Meu comentário:

Fazem muitos anos que não vou no Taim... passar quando se vai ao Chuí é uma coisa, IR no Taim é outra. Para quem não é do sul e não conhece uma planície costeira é muito interessante visitar a reserva, quem é daqui, já enjoou de ver junco seco ou alagado, um bando de capivara, uns cisne-de-pescoço-preto e um bando de "passarinhos".


Confesso que esse é um lugar que quero voltar a visitar, passear mesmo, tirar fotos feito turista, dar valor ao que temos por aqui.

Hoje São Pedro resolveu ajudar, a chuva está caindo e o vento um pouco mais fraco a previsão é que todos os focos de incêncio sejam combatidos até o final do dia.

Alguém que ver os jacarés no Taim comigo?!?!